terça-feira, 30 de agosto de 2011


eu brigo,brigo tanto
pelo quê?
brigo porque as coisas não são como espero,como acho que elas devem ser para significar algo bom.
eu costumava ser mais criativa,a interpretar os sinais como eles vinham,
e não exigir coisas especificas.
estou cansada de mim?por que não há outra coisa,eu o amo
e ele é minha conexão com o mundo.
mas eu brigo tanto!
me encomoda demais o fato de sermos tão parecidos
sei que posso ser autodestrutiva,destruir coisas com um pouco de olhar e raiva
e já fiz tanto isso,
que não faço mais,there is no reason for that.
da lua minguante,
já mechi com coisas tão pesadas sem inteção de direcioná-las pra alguém,além de mim mesma sem saber que era a escuridão do inicio do caos,
que já não sei pedir fim pra lua minguante,sei só proteção.
mas ele não conhece,é preciso chegar ao fim,ao poço pra saber.ou nunca tocá-lo,
jamais vou saber ,parece que sinto medo de mim mesma projetado nele.
is this what it is?
eu quero esquecer,pra poder ver melhor,pq eu já não tenho mais certeza do que foi escuridão e não foi.
o que minha mãe diz sobre as coisas tem muita influencia sobre mim,
e eu vejo e sinto as coisas diferente dela.
e se não foi?e se achar que foi é o que me destroi e me deixa neurotica?
Deusa,quantas perguntas.e você só tem falado comigo através de pesadelos.

sábado, 9 de abril de 2011

not home.not seems like.

há algo que ela não consegue ver,
mas sabe.
algo que encomoda,que tranca e puxa pra baixo.
eu quero esquecer isso,
quero esquecer com o vinho barato,
olhos fechados e consciencia variando.
não quero ser a moça sempre ciente,estou cansada disso
cansada de ser real demais,
de ser tangivel demais.
quero ser eterea,brincar e rir das situações,
como antigamente.
não quero me preocupar se dói,
em mim ou nele.
eu consigo ficar tonta e olhar do mesmo jeito,mas você não responde da maneira esperada
e não sabe brincar da minha brincadeira de machucar e esquecer.
você me deixa louca.
você me deixa triste,porque é exatamente como os outros.
me parece tão agora,o momento que descobri que tu é igual,que há uma parte tão igual!
é duro,é sei lá. não me entendi nem te entendi ainda.
não sei se consigo ver outra coisa na minha frente,pq isso é gritante,
me tranca em mim mesma,como forma de proteção.
e já nem sei mais se quero me proteger,
quero cair de uma altura bem alta,se é pra cair.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

+- sobre um ano atrás.


Fecho os olhos,não sei direito como aconteceu.
o toque é totalmente diferente,quase etéreo,
e talvez por isso mesmo eu esteja sentindo mais.
não é só a pele que ela tá tocando,ela acabou encontrando minha essência que delira,escondida e distorcida há tanto tempo!
Eu sei que estava afudando,
afundando em coisas pesadas,que me arrancavam
do meu caminho,
em um relacionamento que me deixava cega,
destruindo e se apoderando de tudo que jurei
nunca deixar homem algum fazer.
mas eu não via.
Antes de ir embora da facilidade das minhas férias,
a conheci em uma noite.
o sorriso largo,os olhos que brilhavam e os cabelos compridos,tanto e mais que os meus.
e era dia dos namorados.
Não lembro de esperar,depois de todo aquele tempo aqui,ainda encontrar
alguém de ijui,
alguma amiga que me fizesse sentir confortável,
que me lembrasse de todas
as coisas boas que sumiram da minha vida,
mas ela veio,quase sem aviso,
cheia de coragem e decisão,indo onde ela não tinha estado antes,
coisas que eu só fiz sendo obrigada.
Sentou comigo no festival,
com sol,com água,
musica e um pouco de irresponsabilidade.
me trouxe fluxo interior coerente,
quando eu já não sabia mais o que fazer,
o que ser,
pra onde fugir ou quem abraçar.
Não acho que ela teve consciencia do
que fez por mim,
da força que ela me deu,
do que me fez acreditar denovo,
de toda a cura que ela me ajudou
a terminar,
que senti nela uma das irmãs que tive
há tanto tempo,em tantas vidas
que dançavam em circulos e sentavam ao longo da mesa,na visão de uma tarde perdida no tempo.
que não me deixa cair,completa e sustenta energia
ligação com a Mãe,
entendimento além de palavras,até mesmo
de estar ou não presente fisicamente.
Lembro de nos sentarmos de frente
uma pra outra,
era quase tangivel os laços que
saiam e nos ligavam,
era denso,
fiquei assustada pq realmente vi
a energia,pq senti no meu peito
e pq vi outro rosto no rosto dela,
tive quase certeza que eu era outra também
lembro claramente de pensar
''meu deus,to apaixonada!''
e logo depois me dar conta
que não era isso,
que fazia tanto tempo que não amava
ninguem sem todas as ''mascaras''
tinha deixado tudo cair,estava vendo
e sendo vista,era tudo real,
há quanto tempo eu não era real com alguém?
me perdi em jogos,me perdi de mim mesma.
quando ela foi embora,senti e não senti a falta dela,
era como se ela não tivesse ido.
todas as  nossas conversas,
ela conhece magia,
não sei,minha Mãe,como o que ela
trouxe ficou tão aqui dentro,
que consegui me mover,
que continua aqui,
me lembrando que eu não sinto tudo
o que eu sinto sozinha,
que há distancia,
mas tb há conexão
que quando é preciso,
as energias se tocam,
e o universo conspira.
espero que de alguma forma,
eu não a perca,
como todas as outras almas que eu vi,e escaparam,
mudaram,
não sei.
sei que a energia
volta,
e se tem algo de todo
o coração e alma que desejo
é retribuir,estar aqui
se ela precisar.
não quero perder mais uma alma antiga,de perder eu já sei demais.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Coerência


“Você diz que ama a chuva,mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama… “
William Shakespeare

terça-feira, 22 de março de 2011

03/03/2010


Ouço o vento falando,
ele passa pelo meus cabelos
acaricia meu rosto.
floating
me sinto meio suspensa entre sentimentos,pensamentos
será que faz tanto tempo que não uso magia
que esse é o motivo do meu cansaço,
e do branco que vejo em minha mente?
quase posso estar no futuro,
quase posso dormir em paz.
estou no colo Dela?
sendo ninada e amparada
pra que a enxurrada de emoções
não me destrua?

sinto os ventos ficando frios,
o verão declinando
e também a minha vida.
por que meu fluxo tem que ser
tão igual à natureza?
tenho que encontrar a felicidade no meio da escuridão,
já não bastou os anos anteriores?
amo e encontro prazer na escuridão,mas
na escuridão das noites!
o inverno é tão longo nesse lugar,
abençoá-lo não é algo fácil.
vou ficando cinza,
junto com o céu da tarde,
pesada,reprimida,
como todos os sentimentos do inverno da alma.
ah!sou suficientemente mulher,
às vezes com éons de tempo nas costas,
para conseguir me mover com alguma graça
no meio de todo esse lado sem sol,
sem ”flores na cabeça e pés descalços”
já aprendi a amar o azul,
sentir e respeitar cada ciclo de energia que passa
pelo meu corpo,
com alguma sabedora que consigo lembrar
e alguma força- que ela me impôs desde criança-
com alguma esperança
talvez eu consiga realizar
o que o universo está gritando.

Listening


sentada no colchão da sala,
eu devia ter uns 10 anos,
sonolenta,acordada cedo e ainda sim
no auge da paz.
ficava pensando,que da próxima vez,já teria 15 anos.
que tipo de mulher eu seria?
Os momentos em que eu me sinto feliz,
plena,como se tivesse o mundo inteiro dentro
é quando levo meus impulsos de criança a sério.
quando te olho nos olhos e digo
”por favor, brinca comigo?”
e sinto algo explodindo em expectativa.
quando posso rir e ser a boba que eu sou
perguntando sobre as tantas coisas que eu nao sei
já que entrei nesse mundo ”real” a pouco tempo
certamente vou demorar pra decorar a ordem dos meses,
ao invéz de contar estações e luas.
minha criança tem poucos amigos pra brincar,
meus pedaços de luz estão morando longe,e é
dificil não confundir solidão
com outros sentimentos.
tenho que parar de me enganar,
fazer uma coisa pensando em outra e
querendo ainda outra.
já não consigo fugir dos meus problemas,
a voz interior está muito alta
pra eu conseguir ser futil.
é um tempo especial,
tudo diz isso.há o gato,a data e
o sentimento gritante
essa transição!
há algo profundo,onde vou parar
negação não existe e preciso
ir pra lá!
sinto a energia da mudança,
não mais pulsando,
e sim empurrando,explodindo
em chamas e vermelho.

ela me trouxe paz,
alegria,e até mesmo
alguma leveza.
entre o reconhecimento e o sonho,
ficou a aceitação.
ela é,sem dúvida alguma
uma amiga muito antiga que volta
pra me lembrar da força
que já tive algum dia.
do que se perdeu
no caminho que escolhi
e me engoliu força.
digo que estou cansada,mas há
infinita energia e sinais.

Minguando


Por que ele agora escuta red hot?
será que ele lembra e sente
a minha falta
nas musicas que ele sabe que sou apaixonada?
o aperto de saudade e amor que sinto
no meu peito ele é capaz também?
por que tanto
da eternidade daquelas musicas
agora ele escuta?
estou sentada aqui,e sei
que esse final de semana vai exigir todo meu autocontrole,
tudo o que eu sei sobre
transmutar e continuar
movendo
há agua,e sempre desejo demais.
não vejo a mesma coisa que era o
espelho,ela já é mais sombria e
meio distante,
talvez como a própria lua que mingua.
ando lembrando daquele indio
que os olhos brilhavam de reconhecimento.
irresistivel,pensar nele,e até mesmo ardencia.
já saberia ele o que a musica que ele gostou
significaria,depois de todos esses anos?
she used to be the sweetest girl
lembro de como o afastei,
lembro de muita coisa ultimamente.
certeza de como sou nao tenho mais,
tenho medo de ser fria,de não ser mais nada.
pq a caixinha de pandora está fechada
e eu não sei como e quando ela vai
abrir,que forma e nome vai tomar.
eu costumava ser boa,
em esperar,em viver longe
bymyself
não conhecia nem acreditava
ser possível nessa vida amar
e ser amada de volta,era
mentira e irreal conhecer amor e carinho
atenção e proteção
de algum homem.
isso quebrou,quebrou meus
escudos tão bem feitos
e até mesmo minha violencia,
já faz algum tempo.
alternando entre tempos de ser sozinha e outros de querer sentir
amor e alguma coisa de essência de alma,
não quero perder esta agora.
será que sou capaz de reconhecer
uma grande mudança,quando olhos
e energia são tão diferentes?
da dor e do entedimento
que me causou
o que virá?

There was a time


ela costumava amá-lo
ainda o ama.
bêbada como por vezes costumo ficar
mais uma vez sinto vontade de dizer que o amo,
chamá-lo de gostoso,
tê-lo em mim mais que todas as
outras vezes.
mas devo chamá-lo?
deixar que saiba a verdade,
que conheça os anseios da minha alma ?
sei que ainda não,
não é de mim que a declaração deve vir,
não sou eu quem estar sem
saber,sem saber o que quer.
vagabunda?
já nem sei se consigo novamente.
ficar 1,dps 2 e nada mais?
to cansada de tão vago sentimento.vago até na carne.
posso ficar sozinha hje,
posso qualquer coisa
e ainda sim
a consciencia fica.odeio isso as vezes
pq já não posso ser fútil,no auge
da despreocupação,
só atinjo isso com busca
de paz e equilibrio.
e o mundo as voltas
e com cachos molhados
a desejar algum corpo por cima,
que possa fazer algo como delirar
e puxar poder.

ela era o mar,e também o corpo
dentro dele.
ela era o céu,o escuro e
as estrelas
a obscura lua nova.
mas era só isso,a cena era linda,
mas era só ela ali,e suas extensões.
o frio expulsa qualquer sensação
ou vontade,remetendo
ao que eu realmente quero
corta ao meio,uma navalha
que deixa todos os outros sabores amargos
é bom que eu lembre o que senti
e o que não.
há circulos e giros,
parece que alguem veio à mesa.

Não sei se passo,


ou se fico.
não sei muito além do que leio nos outros
estou perdida
perdida em mim mesma,
em lagrimas que sempre querem sair,
em perguntas sem resposta,
no céu iluminado e também escuro,
que me faz perguntar.
talvez eu tenha esse medo porque sei
que minha estabilidade é vulneravel,
já nao sinto mais minhas raizes profundas
e firmadas no que me sustenta.
e é lua minguante
quero deixar meu sangue vir,
mas há tanto,
há tanto.
ouvidos atentos,
olhar parado,
pra enxergar com o barulho.

04/12/2010


Amor.
com tantos jeitos de amar que eu já conheci
logo esse me completa hoje.
estou amando ele e sinto isso em todo o meu
ser
sinto paz,e também tormento
sinto o vento nas minhas costas.
tenho um medo terrível de perdê-lo
ele desperta em mim coisas que eu sentia aos 16 anos
ele faz a minha essência transbordar e
entrar em conflito com todos esses vicios que adquiri,
que sufoca minha alma e quase me
faz esquecer o que é fluir,olhar de dentro
fico pensando,se era essa conexão que estava
faltando,
porque agora sinto os elementais,ouço o vento e vejo a rede de energia
funcionando.
me sinto eu mesma.

entre duas e uma.

She sounds like wind,através da pele
olhos fechados
altura,montanha,
o dourado do capim lá embaixo
ela vê o céu de olhos fechados,
um dos muitos céus que vive
dentro dela.
há paz e sabedoria
há energia que conta a historia do mundo
entre os dedos passam elementais
ela senta embaixo da arvore
encostar costas
e mãos é no chão.
oferenda
prece e agradecimento,
à Hecate,
aos elementais
as estrelas aparecem
de algum mundo onde a luz
da terra nao cobre a do céu
sinto as batidas do meu coração ,
algum mundo vem e eu gir
leveza,corpo relaxa
ah!vibração alta.

Água


estou passando até o pico.
é alto,e há uma torre
depois de algum tempo de chamado
e a minha ignorancia de não responder
há conexão
estou aqui,minha Mãe
água
palmas das mãos oferecidas
o vento responde também.
às vezes me pergunto pq não estou lá,
no meio das coisas que tanto amo,que tanto entendo e sou
dificil é saber a resposta e saber-se estagnada,
tô no equilibrio de trazer
as velhas peças pra cá,
mas meus pés nem tocam o chão
e eu nunca me senti em posição tão condizente
com o meu deslocamento
está aqui e sei que deve ser trazido
e sou eu que tem que fazê-lo
sinto vontade de chorar
por sentir que está longe
me sinto velha também
sinto os anos da eternidade
recaindo em 3D.

Os Noturnos


No entanto o tempo é sábio.É senhor das almas.
Em seu infinito movimento, tudo coloca em perspectiva.
Silencia a dor.
Esmaece lembranças.
Cicatriza feridas.
Modifica olhares.
Renova palavras.
Restabelece ânimos.
Em seu infinito movimento, rege novos
reencontros.
E segue.
Generoso para uns.
Indiferente para outros.
Nunca cruel.
[Flávia Muniz]


Estou pesada,again
denovo muitas coisas
mas eu abro mão de outras.
feche os olhos,
gire a cabeça,olhe quando
estiver em cima,
movimente o quadril,é só dança,
porque realmente lá dentro
não se sente muita coisa.
lento,metodicamente
o roxo da vodka está acabando.
acabando está a minha paciência
pras mesmas coisas,
e a lua,
o crescente que não estou vendo
o sangue que seca na minha pele.
a  batida ancestral
cabelos pra frente,
luz,feiches
i see him
but i cant touch the metal,
as grades,
escuro agora,pq se ele estivesse ali,eu o teria chamado.

Olhando [beem] pra dentro


Ela é só outra sombra,
com medo de seu proprio poder,
da sua propria sabedoria
e ancestralidade.
há tanta destruiçao que pode ser criada
com simples palavras
fases,frases com ritmo que viram realidade.
i’m tired of being afraid
tenho tudo a perder se fizer errado
mas nao tenho nada se nao arriscar.
não sei ao certo quais escolhas
me trouxeram essas consequencias,
e ainda sim vejo claramente
a disparidade,
de um lado pra baixo, sendo puxado pela alta vibração
que despertou depois do 2°curso de energia.
não era um penhasco,
era um poço.
eu sei,minha Mãe,
que o que eu sinto reflete nos outros
vai e volta,
eu sei.
o tempo está diferente também,
posso estar me divertido,
estar morrendo de tedio,
estar nada,
e ele é igual,
lento, se arrasta
talvez tenha até parado
só que minha cabeça nao para.
o corpo estaciona
a mente nao,
a sensação não,
e depois,já nao sei o que aconteceu.

Loiro.last


duas energias se erguem,
e no meio
um mundo.
vejo ostara chegando
e com ela autosuficiência.
i cryied yesterday,deixei sair
depois de não sei qto tempo.
quase não dormi também
mas já não sinto o morno que
me causou ouvir da boca dele
aquele troço.
éca.

Sonho.


Vi,
mulheres conhecidas
de infancia
com corpo de mulher.
com a perfeição do meu,
a dança do ventre
até mesmo nua.
é a segunda vez que recebo
este chamado
em sonho.
depois uma cadeira elétrica
estrela na cabeça.
como posso esperar ficar bem
sem barreiras pra pular
ou problemas pra equilibrar
se minha mãe e casa
terra
está nesse caos?
terei que enfrentar,como todos os
filhos Dela,
as mudanças,
este inverno terrivel
a ansiedade.
o que vai mudar fernanda?
a maneira como vou assimilar e andar
através.

ela costumava meditar
fazer seus comandos de luz
canalizar energia
e ouvir aquele homem.
sinto falta da natureza e de
estar nada,
sinto fome de liberdade,odeio limites fisicos,
odeio que me tirem de mim mesma
até quando estou afundando
tenho sonhos com crianças e cidades
desmoronando.
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

Hoje ela volta a ser só Fernanda.
não por livre e espontanea,
mas pq outra disse não.
e aprendi,nesta vida mesmo,que
quando ela me para,seja onde for
é o fim.
poderia ter durado mais um mês,
mas não.
não sei se algum dia viva vou saber
do que me tiraram,qual foi o mal
impedido de acontecer.
sei que não estou doente,muito menos
me vingando de algo
sei que sabia desde criança o
potencial para este caminho
e ali estava ele,no auge da corrupção,
o que conheço tão bem do meu pai.
limite?qual limite?
impus um,
me cortaram antes.

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


”O sol aparece,
com ele a inquietação
a risada com vontade e solta
calor
no rosto,nas pernas
calor lá embaixo.
Há verde,há areia
sinto teia de energia
e tontura.
dê risada,mais,
diga sim e esqueça
de toda a morfologia adotada como proteção.
hoje é natural,
é só fazer,e acordar
amanhã.”