sábado, 9 de abril de 2011

not home.not seems like.

há algo que ela não consegue ver,
mas sabe.
algo que encomoda,que tranca e puxa pra baixo.
eu quero esquecer isso,
quero esquecer com o vinho barato,
olhos fechados e consciencia variando.
não quero ser a moça sempre ciente,estou cansada disso
cansada de ser real demais,
de ser tangivel demais.
quero ser eterea,brincar e rir das situações,
como antigamente.
não quero me preocupar se dói,
em mim ou nele.
eu consigo ficar tonta e olhar do mesmo jeito,mas você não responde da maneira esperada
e não sabe brincar da minha brincadeira de machucar e esquecer.
você me deixa louca.
você me deixa triste,porque é exatamente como os outros.
me parece tão agora,o momento que descobri que tu é igual,que há uma parte tão igual!
é duro,é sei lá. não me entendi nem te entendi ainda.
não sei se consigo ver outra coisa na minha frente,pq isso é gritante,
me tranca em mim mesma,como forma de proteção.
e já nem sei mais se quero me proteger,
quero cair de uma altura bem alta,se é pra cair.

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